Leila obtém medida protetiva contra líderes da Mancha Verde após ameaças em live
A Justiça concedeu a Leila medida protetiva contra três integrantes da Mancha Verde após os protestos da organizada ocorridos em junho
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, conseguiu medida protetiva contra três membros da principal torcida organizada do clube, por conta de ameaças sofridas de perfis fakes durante live que transmitia o protesto realizado por torcedores na porta de sua empresa, no dia 29 de junho.
O juiz Fabrício Reali Zia definiu que o presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes da organizada Thiago Melo, o “Pato Roko”, e Felipe de Mattos, o Fezinho, estão proibidos de terem contato pessoal ou virtual com Leila Pereira.
Os três precisam manter uma distância mínima de 300 metros do ambiente de trabalho ou da residência de Leila. O descumprimento pode resultar em prisão preventiva, segundo o juiz.
O juiz alegou que Leila é “pessoa pública” e “pode sofrer constrangimentos desnecessários em virtude da exposição de seus dados sensíveis ao público.”
Em um trecho da sentença, o mesmo destaca alguns comentários que internautas escreveram: “Tem que meter bala na Leila”, “Se me arrumar uma arma, eu mato a Leila”, “Vou aparecer nos jornais por ter encomendado a morte da Leila”, “Não tem como usar de violência para cobrar a Leila?”, “Leila deveria ser espancada com barras de ferro”, “Coroa de flores para a Leila” e “Tem que quebrar a sede da Crefisa”.
O presidente da organizada, Jorge Luis Sampaio, ainda disse que não houve ameaças contra Leila e que o ato havia sido avisado com as autoridades policiais.
“A gente não está sabendo de nada disso e, se for verdade, nos causa estranheza. A gente não ameaçou em nenhum momento, a gente cobrou melhoria para o elenco. Fizemos na Crefisa e a polícia estava lá, avisamos o choque que ia ter [protesto]. Foi totalmente pacífico”, disse Jorge.
Além do trio, o juiz pediu os dados de 19 perfis de usuários do Twitter e do Instagram suspeitos de fazerem ameaças à presidente. A decisão consta no inquérito policial aberto e na sentença expedida no dia 22 de agosto de 2023.
Publicado em: 14 de Setembro, 2023 por Kawan Noleto