Justiça pede informações à Polícia Federal sobre caso de Scarpa e Bigode
Scarpa sofreu prejuízo de R$ 6,3 milhões em golpe de criptomoedas
A justiça de São Paulo determinou que seja feito um ofício à Polícia Federal para que seja atualizado o andamento do caso que envolve os jogadores Gustavo Scarpa e Willian Bigode com a empresa Xland, acusada de golpe de criptomoedas.
Em decisão publicada na última terça-feira, o juiz Daniel Fadel de Castro, da 10º vara Cível de São Paulo, acatou um pedido de defesa de Scarpa e solicitou informações sobre um laudo merceológico feito pela PF nas pedras de alexandrita, dadas pela Xland. O contrato de investimento que sumiu na Xland continha 20kg de alexandrita como garantia no valor de R$ 2 bilhões, mas as pedras custaram apenas R$ 6 mil. O juiz por sua vez, quer saber do real valor das pedras preciosas.
Scarpa cobra mais de R$ 6 milhões da Xland e de Bigode, que é acusado de ter feito a intermediação do meio-campista com a empresa. O seu outro ex-companheiro de Palmeiras, Mayke, também cobra na justiça mais de R$ 8 milhões.
Willian Bigode chegou a falar sobre o caso das criptomoedas, durante sua apresentação no Santos. Ele diz ter ficado muito chateado com o ocorrido, mas diz estar de consciência limpa.
Scarpa também deu uma entrevista, durante sua apresentação no Atlético-MG, ele diz ter acompanhado a entrevista de Bigode:
“Acompanhei a entrevista [Willian Bigode]. Prefiro nem comentar sobre, apesar da vontade que eu tenho de comentar, de falar tudo que eu penso dele e de tudo que fez. Estou esperando a justiça ser feita.”, disse Scarpa.
Bigode e sua empresa WLJC também se dizem vítimas da Xland, tendo realizado R$ 17,5 milhões. A empresa acusada de golpe diz que não houve nenhum tipo de enganação em seus clientes. Ela afirma que os recursos da empresa foram congelados em um processo judicial de recuperação da empresa FTX, que se desenrola nos Estados Unidos.
Publicado em: 18 de Janeiro, 2024 por Matheus Rocha