Detalhes do contrato entre Palmeiras e Crefisa são revelados
O jornalista do UOL Esporte, Danilo Lavieri, trouxe informações do contrato após se reunir com a presidente do Palmeiras, Leila Pereira
Leila Pereira concedeu uma coletiva de imprensa, na última terça-feira (16). Em uma de suas falas, a mandatária do Palmeiras disse que era contra a confidencialidade de contratos entre patrocinadores e clubes. Dois dias após a coletiva, a presidente do Alviverde se reuniu com o jornalista do UOL Esportes, Danilo Lavieri e apresentou as mais de 50 páginas do vínculo entre a patrocinadora e o clube.
Valores do contrato
No contrato, segundo a apuração do UOL Esporte, os valores são de R$ 225 milhões que são divididos em 36 parcelas pela Crefisa, dando R$ 75 milhões por ano. Já a FAM possui um valor de R$ 18 milhões divididos em 36 parcelas, resultando em R$ 6 milhões por ano. Totalizando tudo isso, os valores chegam em R$ 81 milhões por temporada. Não há uma cláusula de reajuste pelo índice de inflação.
Uniforme
No contrato determina que deve ocorrer uma exposição da marca nos uniformes do time masculino e feminino, tendo uma série de especificações sobre onde cada marca irá entrar. No entanto não há uma divisão do preço de cada propriedade (peito, costas, barra, dentre outros).
Bonificações
No contrato, os bônus estão especificados nas premiações dos títulos de determinados campeonatos:
- Paulista: R$ 4 milhões
- Copa do Brasil: R$ 6 milhões
- Brasileirão: R$ 10 milhões
- Libertadores: R$ 12 milhões
- Mundial de Clubes: R$ 6 milhões
Multa
Rescisões de ambas as partes só podem ser feitas caso haja uma quebra de contrato. Caso o Palmeiras descumprir alguns dos combinados na relação com o uniforme, a Crefisa poderia aplicar uma multa de R$ 2,5 milhões por jogo ou requisitar uma rescisão por justa causa, dependendo da gravidade. Fora isso, não nenhuma cláusula para a rescisão sem motivo entre clube e patrocinadora.
A Crefisa tem o direito de igualar qualquer proposta recebida pelo Palmeiras em prazo de até cinco dias úteis depois de ser notificada e garante a exclusividade em uma cláusula onde coloca a Puma ou qualquer outra fornecedora de material esportivo como única exceção.
Assinatura do contrato
O contrato foi assinado no dia 17 de janeiro de 2019, pelo ex-presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, válido até o final de 2021. Naquele ano foi feita uma renovação do vínculo, válido por mais três temporadas. Com isso, o acordo é até dezembro de 2024.
Publicado em: 18 de Janeiro, 2024 por Matheus Rocha